domingo, 31 de outubro de 2010

Três tripulantes de veleiro salvos por helicóptero da Marinha evacuados para Faro


Um helicóptero da Marinha Portuguesa EH-101 Merlin e uma aeronave de asa fixa C-295M da Força Aérea Portuguesa salvaram este domingo os três tripulantes do veleiro “El Almogrote”, a navegar a 232 milhas náuticas a Noroeste de Casablanca.

As três pessoas foram evacuadas do veleiro em perigo, transportadas para o aeroporto de Faro e assistidos no local por uma equipa médica do INEM.

Segundo a Marinha, às 07h45 deste domingo, horas locais, o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa recebeu um alerta de socorro do veleiro “El Almogrote”, de bandeira espanhola, com 10 metros de comprimento e três tripulantes a bordo.

De imediato, o Centro «desencadeou os procedimentos de coordenação das ações de busca e salvamento com o seu homólogo em Marrocos», salienta a Marinha em comunicado.

Assim, às 8h45 este centro foi informado pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Madrid de que «os três tripulantes, devido às condições meteorológicas adversas, pretendiam abandonar o veleiro e como tal, necessitavam de evacuação imediata».

Às 11h16, após um pedido de colaboração do Centro de Busca e Salvamento Marítimo de Marrocos, foram então utilizados os dois meios aéreos portugueses para procederem à evacuação bem sucedida dos tripulantes.

Fonte: Barlavento

Ministro admite rever estatuto dos bombeiros


O ministro disse ainda que está a ser negociado um novo modelo de financiamento para os bombeiros voluntários e que o Governo “continua empenhado” em defender esta classe “tão importante quanto as restantes forças de segurança e proteção civil”.
Rui Pereira respondeu assim ao discurso feito minutos antes pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, que lançou um apelo ao governante para rever o atual modelo de financiamento.
Duarte Caldeira disse também que “é preciso quantificar a importância social dos bombeiros voluntários e perceber qual o retorno das verbas investidas pelo Estado nesta área”. “Temos que demonstrar que o País investe e não gasta com os seus bombeiros”, frisou o presidente da LBP.
“Não há socorro em Portugal sem bombeiros e sem esta sua componente de associativismo e de voluntariado”, acrescentou ainda Duarte Caldeira.
O Fórum Nacional de Bombeiros Honorários juntou hoje em Santarém mais de 1300 bombeiros de todo o País, na quinta edição desta iniciativa que é organizada pela LBP e pela Reviver Mais - Associação dos Operacionais e Dirigentes dos Bombeiros Portugueses, uma instituição que dá apoio a bombeiros retirados.
O bombeiro mais velho do país, Henrique Amaro, que completou 100 anos no dia 28 de outubro, foi ontem homenageado pela Liga dos Bombeiros Portugueses no âmbito do 5º Fórum Nacional de Bombeiros Honorários.
Henrique Amaro é segundo comandante do Quadro de Honra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, da qual é o sócio número 12 e onde esteve de 1941 a 1970, data em que se retirou.
Começou como bombeiro aos 23 anos, esteve quatro anos na corporação dos Voluntários de Campo de Ourique (Lisboa) onde chegou a bombeiro de 3ª classe e, em 1941, entrou na corporação de Agualva-Cacém, onde fez boa parte do seu percurso e exerceu os cargos de segundo comandante (entre 1965 e 1968) e comandante interino (de 1968 a 1970).
Na sessão de homenagem, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, frisou que “a presença do homenageado é a prova de que ninguém é um ex-bombeiro”, acrescentando ainda que “ser bombeiro não é uma ocupação transitória, é um estatuto que nunca se perde”.

Fonte: Jornal da Madeira

442 inundações, 42 quedas de árvore e 11 deslizamento de terras em todo o país


O mau tempo que hoje se registou provocou a nível nacional 442 inundações, 42 quedas de árvore, 11 deslizamentos de terras e 20 quedas de estruturas, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Segundo a Protecção Civil, desde as 00:00 de hoje registaram-se ainda 48 limpezas da via.

A mesma fonte adiantou à agência Lusa que a maioria das ocorrências provocadas pela chuva forte ocorreu na região de Lisboa, tendo os bombeiros sapadores registado 160.

De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a chuva forte provocou inundações em casas de habitação e na estrada junto ao nó de Frielas, em Loures, que levou ao resgate de pessoas de algumas habitações e do interior de várias viaturas, incluindo um autocarro.

A fonte da ANPC adiantou que oito pessoas ficaram desalojadas devido às chuvadas, mas entretanto já foram alojadas pela Câmara Municipal de Loures.

As inundações ocorreram por volta das 15:00 e no local estiveram os bombeiros de Loures com 17 operacionais e quatro viaturas.

A ANPC destacou também a queda de uma árvore em Cascais, que danificou várias viaturas.

A chuva intensa de hoje à tarde também levou ao corte temporário do trânsito no interior do concelho de Oeiras e à inundação do jardim municipal da cidade.

Fonte: JA

Portal bombeiros.pt promove Conferência Nacional sobre novas tecnologias

O portal bombeiros.pt realizou ontem, em Gouveia, a primeira Conferência Nacional sob o tema “Os bombeiros e as novas tecnologias”.

O encontro destinou-se a ”promover o debate sobre a ajuda das novas tecnologias no apoio ao trabalho dos bombeiros”, disse à Lusa Sérgio Cipriano, administrador do portal bombeiros.pt.

A conferência reuniu “pela primeira vez” as principais empresas nacionais que produzem software e tecnologia destinadas aos corpos de bombeiros e à proteção civil, afirmou aquele responsável.

Sérgio Cipriano destacou a empresa IFFTHEN que apresentou “um dos softwares mais inovadores” que permite localizar em tempo real todas as viaturas que se encontram num cenário de catástrofe ou incêndio.

A empresa ENERBUILD apresentou uma solução de backup para os centros de comando operacional que permite deslocar toda a informação para um outro local, mantendo a operacionalidade e podendo funcionar com energias alternativas.

Para Sér gio Cipriano, esta tecnologia pode ser “muito útil em caso de terramoto ou catástrofe natural que inviabilize as operações no único centro de comando nacional em Carnaxide”, podendo transferir o comando das operações para um local mais seguro e “fazê-lo funcionar sem recorrer às fontes de energia tradicionais”.

A I Conferência Nacional promovida pelo portal bombeiros.pt, trouxe a Gouveia representantes de corpos de bombeiros profissionais e voluntários de vários pontos do país “com o intuito de alertar as entidades responsáveis para as novas tecnologias disponíveis”, adiantou o administrador do portal.

O portal bombeiros.pt é uma associação composta por membros de todo o país e segundo a organização “é o maior projeto internauta de bombeiros em Portugal”.

O bombeiros.pt custou cerca de 15 mil euros e sobrevive em regime de voluntariado, sendo sustentado pela cotização dos associados.

Fonte: Correio do Minho

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bombeiros em guerra com INEM


Os Bombeiros Voluntários de Vouzela acusam o INEM de estar a deitar dinheiro fora, ao manter estacionada no centro de saúde uma ambulância que concorre directamente com a que há 20 anos está sediada no seu quartel.

A denúncia pública da situação, feita pelo comando do corpo de bombeiros, decorre da alegada falta de resposta da instituição de emergência médica aos sucessivos alertas que lhe têm sido dirigidos.

"O que está a acontecer neste concelho, basicamente, é que o INEM está a concorrer consigo próprio, ao manter duas ambulâncias que duplicam despesas e recursos sem justificação plausível", acusa o comandante Joaquim Tavares.

Na origem do impasse, que está a gerar mal estar na colectividade, está a instalação, há cerca de dois anos, de uma segunda ambulância do INEM no centro de saúde local. Uma decisão que teve por objectivo colmatar o encerramento do Serviço Atendimento Permanente (SAP) no concelho em Dezembro de 2008.

"Foi uma decisão meramente política", afirma o comandante, para quem o número de saídas média mensal do INEM (15 por mês) não justifica o funcionamento simultâneo de duas ambulâncias.
"Se estivéssemos a falar de um veículo medicalizado, ainda se aceitava. Mas trata-se de dois caros com as mesmas funcionalidades", acrescenta o mesmo responsável.

As críticas dos bombeiros tornam-se mais contundentes, face à alegada falta de diálogo da direcção nacional do INEM.
"Mandámos vários ofícios à anterior direcção do INEM, a alertar para os problemas, e continuamos à espera de resposta", acusa o 2º comandante Paulo Teixeira.

A corporação fala em "enxovalho e humilhação" aos bombeiros que operam a ambulância do INEM existente no quartel.
"Nós temos de manter as equipas afectas ao serviço com todos os custos que tal comporta. Mas há mais. Recentemente, a ambulância que assegura no centro e saúde o serviço nocturno, passou a trabalhar de dia em Viseu. São duas viagens, mais de 70 quilómetros, que alguém tem de pagar. Isto é má gestão", critica o comando em uníssono.

"Burocracia em excesso" na determinação do socorro (bombeiros ou INEM), está ainda a provocar, segundo a corporação, custos para a colectividade calculados em mais de 10 mil euros apenas este ano.

Nem sequer a existência de um disfibrilhador na ambulância estacionada no centro de saúde é considerada válida. "Nós temos dois. Um está ao serviço do INEM".

Contactada pelo JN, a direcção nacional do INEM, através do responsável pelo gabinete de informação, recusou qualquer tipo de polémica com os bombeiros de Vouzela.

"Em emergência não há concorrência desleal com nenhum dos nossos parceiros. Trabalhamos todos para salvar vidas", afirma Pedro Santos. O responsável lembra que a localização de uma ambulância do serviço no centro de saúde, "foi uma exigência local" aquando do encerramento do SAP. Garante, ainda, "total disponibilidade" da instituição para dialogar com a corporação.

Fonte: JN

Morreu à espera de socorro à porta da Cruz Vermelha


A falta de operacionalidade da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Campo S. Salvador, em Barcelos, é a justificação para, no sábado, não ter socorrido António Rêgo, que morreu após uma grave acidente a escassos 20 metros da sua delegação.

"Ao fim-de-semana, temos um escalonamento que é feito por voluntários, entre as 20.30 horas e a meia-noite, para complementar serviços de urgência e, no acidente de sábado, não foi possível garanti-lo por falta de operacionalidade da viatura e recursos humanos", explicou, ao JN, José Campos, presidente daquela unidade de socorro.

A justificação surge após queixas de populares que tentaram chamar a CVP para assistir António Rêgo, após um grave acidente rodoviário, às 22 horas, a 20 metros da sede da sua delegação de Campo, mas não estava lá ninguém. Fonte do INEM não só confirma a veracidade da história, como conta ainda que foram accionados os bombeiros de Barcelinhos, que ficam a mais de 10 quilómetros do local do acidente. "As pessoas foram chamar ajuda. Repararam que a ambulância estava lá mas estava tudo fechado e não havia ninguém", denunciou Luís Oliveira, socorrista no inactivo da CVP de Campo. Também o CODU accionou os meios da delegação, mas ninguém atendeu o telefone. Para o local do sinistro (um choque entre um motociclo e um veículo de mercadorias), foram os Bombeiros de Barcelinhos.

A ajuda demorou mais de dez minutos a chegar. A vítima foi reanimada no local, para onde também se dirigiu a VMER do Hospital de Barcelos, mas o motociclista morreu no Hospital de Braga. Rapidamente se gerou uma onda de contestação à forma como é gerida a delegação da CVP de Campo. "Fica a dúvida. Se o socorro, em vez de demorar mais de 10 minutos, fosse imediato, poderia a vítima ser ou não salva? O mais grave é que não se trata de um caso isolado, já aconteceram outros", explicam alguns ex-socorristas, que denunciam "a má gestão de quem está à frente da delegação.

"A operacionalidade daquela estrutura está a passar a uma inoperacionalidade preocupante. Desde o facto de sermos enviados para apoios em vez de estarmos em emergência, deixando a população sem meios de socorro de proximidade, havendo mesmo chamadas do CODU, para a proximidade da CVP, que tivemos que rejeitar por estarmos nos tais apoios", explicam alguns ex-socorristas.

Confrontada com a situação, o presidente daquela unidade explica que "existem divergências quanto à forma como a estrutura é dirigida", o que levou ao pedido de afastamento de alguns voluntários. "O antigo coordenador fazia escalas sem consultar os voluntários, o que originou alguns conflitos. Agora o método é outro. Claro que há gente que prefere um método a outro. Mas sublinho que estamos a trabalhar com voluntários e que não os podemos obrigar a nada", explica José Campos, que lamentou não ter um serviço de 24 horas de urgência.

"As verbas são poucas e temos 21 voluntários actualmente. Melhorar o serviço é o nosso objectivo e é por isso que estamos numa fase de recrutamento de novos voluntários e apelamos a que, se todos ajudarem, quem ganha é a população", referiu o presidente da delegação da CVP de Campo.

Aquela unidade de socorro já chegou a ter 100 voluntários, mas que, por divergências internas, foram-se afastando, restando cerca de um quinto desses socorristas. Apesar da polémica, entre a população quem garanta que "o serviço é bom".

Fonte: JN

Alexandre Chaves satisfeito com “bom ritmo” da ampliação do quartel da Cruz Verde

O governador civil do distrito de Vila Real, Alexandre Chaves, visitou esta semana as obras de ampliação do quartel dos bombeiros da Cruz Verde, de onde saiu com “uma óptima impressão”. “A nova estrutura vai permitir aos bombeiros ter mais espaço, o que vai…

…possibilitar melhorar as condições de trabalho”, afirmou o responsável. A ampliação do quartel vão dotá-lo com novas camaratas, masculinas e femininas, refeitório com cozinha, lavandaria, salas de formação, gabinetes de apoio para graduados, comando e direcção, e ainda um novo parqueamento para viaturas, com saída para a rua Sargento Belisário Augusto. Estas obras vão permitir melhorar o socorro à população e proporcionar melhores condições aos bombeiros.

O presidente da direcção da Cruz Verde, Carlos Moreira, assegurou que a ampliação “está a decorrer dentro do previsto”. As obras, que deverão estar concluídas dentro de 10 meses, interferem no funcionamento do quartel por causa das demolições e do pó e ruído que lhe estão associados mas, segundo Carlos Moreira, estão a ser feitos todos os esforços possíveis para minimizar as dificuldades.

Alexandre Chaves visitou também, na semana passada, os quartéis dos bombeiros de Alijó, Favaios, Salvação Pública de Chaves e Carrazedo de Montenegro. Neste momento existem 11 quartéis, num universo de 27 corporações no distrito, a ser construídos de raiz, remodelados ou ampliados. “É um investimento na protecção civil que ronda os nove milhões de euros”, realçou o governador civil.

Estas obras estão a ser feitas no âmbito da aprovação de candidaturas ao Programa Operacional Valorização do Território do Quadro de Referência Estratégico Nacional. Alexandre Chaves acrescentou ainda, a propósito do concurso internacional para fornecer novos equipamentos aos bombeiros do distrito, que espera adjudicar os sete concursos no final desta semana. “Esperamos que no fim do ano ou no princípio de 2011 os bombeiros já possam ter na sua posse estes equipamentos”, rematou.

Fonte: Notícias de Vila Real

Viaturas prometidas há mais de um ano aos bombeiros começam a ser entregues em Novembro


Depois de mais de um ano de espera, devem começar a ser entregues já no próximo mês duas das viaturas prometidas pelo Governo aos bombeiros do distrito.

A promessa tinha sido feita pelo Governador Civil, em Junho de 2009.

Segundo Vasco Franco, Secretário de Estado da Protecção Civil, os problemas burocráticos que atrasaram o concurso de aquisição das viaturas já foram ultrapassados e as primeiras unidades devem começar a ser entregues já em Novembro.

“Foi um concurso que se arrastou por razões burocráticas. Anunciamos que no dia 29 serão apresentados pelas empresas vencedoras os protótipos e as primeiras viaturas começarão a ser entregues no mês de Novembro.”

As duas viaturas serão entregues às corporações de Bragança e Vila Flor.

A Bragança deve chegar uma viatura pesada de primeira intervenção e a Vila Flor chega uma de desencarceramento.

Para além disso, Vasco Franco anunciou ainda, na sua passagem por Bragança, que será feita uma aposta reforçada na vigilância e em várias medidas para a prevenção de incêndios.

“O uso do fogo controlado para queimar áreas que devem ser queimadas em termos de renovação, nomeadamente de pastagens. A sensibilização dos locais onde há mais ignições para vermos se isso se deve a determinados comportamentos cuidadosos. E também conversámos sobre o reequipamento de viaturas. Há condições para novas candidaturas no âmbito do QREN.”

Em falta estão ainda mais três viaturas ligeiras de primeira intervenção para os bombeiros do distrito de Bragança.

Fonte: Brigantia

Incêndio destruiu apartamento em Bragança


Um incêndio destruiu ontem à tarde o primeiro andar de um prédio junto ao antigo cemitério da cidade de Bragança.

Mas segundo o comandante dos bombeiros de Bragança, José Fernandes, não houve vítimas.

“Foi um incêndio num apartamento. Um televisor deixado inadvertidamente ligado provocou o sinistro. A casa encheu-se de fumo e ficou sem condições de habitabilidade. Na altura não estava ninguém em casa e foram os vizinhos, que viram sair muito fumo, que nos deram o alerta”, descreve José Fernandes.

Apesar de ser uma zona habitacional, com uma residencial logo ao lado, não foi necessário proceder a qualquer evacuação.

“Não foi necessário porque o alerta foi dado a tempo e a nossa intervenção foi muito rápida. Evitámos que o incêndio se propagasse às habitações contíguas.”

Segundo informações da proprietária, a habitação estaria alugada a três estudantes, que estarão de férias.
Por isso, José Fernandes deixa um apelo.

“Não deixem os electrodomésticos ligados porque entram em sobre-aquecimento e podem incendiar-se. É um risco deixar electrodomésticos ligados”, sublinhou o comandante dos bombeiros de Bragança.

O sinistro aconteceu perto das cinco da tarde.
A combater as chamas estiveram dez homens.

Fonte: Brigantia

Novo quartel do GIPS em Cova de Lua deixa população do Parque de Montesinho mais protegida


Melhorar o tempo de resposta aos incêndios no Parque Natural de Montesinho. É isso que espera a Sétima Companhia do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS), que há cerca de um mês se mudou para as novas instalações, junto à aldeia de Cova de Lua, no coração daquela área protegida.

“Permite-nos estar num ponto importante do distrito, que é o Parque Natural de Montesinho, e permite-nos chegar mais depressa e proteger as aldeias aqui à volta, para além de uma antena de telemóvel, internet e GSM”, explica o Tenente Jorge Barbosa, responsável pelo GIPS no distrito de Bragança, que sublinha que as novas instalações, para onde se mudaram há cerca de três semanas, trazem mais valias no socorro à população.

“Estas instalações dão-nos independência logística, visto que também têm cozinha. Temos capacidade de alojamento para 18 militares, incluindo dois femininos. Temos viaturas para intervenção neve sem problemas, visto não estarem sujeitas às intempéries.”

As obras de recuperação da antiga casa florestal demoraram cerca de três meses. Segundo o General Melo Gomes, comandante nacional da Unidade de Intervenção da GNR, todos os trabalhos foram feitos pelos próprios militares.

“O Governo Civil disponibilizou os materiais e a mão de obra fio posta por eles. Não causou constrangimentos no combate aos incêndios porque em muitas horas de folga estiveram aqui a trabalhar.”

Ao longo do ano ficarão ali estacionados cinco elementos em permanência, mas as instalações têm capacidade para 18 pessoas.

Fonte: Brigantia

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Jantar Fim de Época Ecin`s 2010


Quartel de Siza é o orgulho dos Vermelhos


Serão a primeira corporação de bombeiros a ter um quartel com a assinatura do arquitecto Álvaro Siza Vieira. E uma casa-escola circular - a torre costuma ser quadrada -, outro imensurável orgulho para os "Vermelhos", nome pelo qual os Bombeiros Voluntários de Santo Tirso ficaram conhecidos, por contraponto cromático à corporação dos Tirsenses, os "Amarelos", surgida posteriormente.

O quartel "é a nossa maior aspiração", desabafa o primeiro comandante, Joaquim Souto, aliviado por as obras estarem, agora, no terreno, após anos de avanços e recuos. "Há muitas coisas que queríamos fazer e não podemos porque estamos limitados em termos de espaço", aponta, exemplificando: "Este quartel não tem um espaço para praticar Educação Física, que é uma coisa imprescindível".

E, nos exíguos 400 metros quadrados da velha sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, inaugurados em 1934, por altura do 56º aniversário da instituição, não cabem camaratas femininas, uma oficina, uma sala de formação nem, tão pouco, as viaturas da corporação, sendo que quase metade da frota tem de ficar aparcada na rua.

Com mais do que o triplo da área actual, a nova casa resolverá a maior dificuldade da corporação: os 1400 metros quadrados do quartel vão albergar as tão ansiadas valências em falta.

Erguido num terreno com 3800 metros quadrados pertencente à Quinta de Geão e doado pela Câmara de Santo Tirso, o edifício ficará situado na Rua do Arco, junto à Biblioteca Municipal e perto da EN104. A obra, orçada em 1,1 milhões de euros (com financiamento europeu de 70%), ficará pronta em meados de 2011.

Mas, para lá de um quartel que entrará para a história da arquitectura portuguesa como o primeiro - e, até agora, o único - desenhado por Siza Vieira, os Voluntários de Santo Tirso orgulham-se de uma história secular, cuja génese os leva a figurar nas primeiras 15 associações de bombeiros do país.

Inscritos nos 132 anos de vida desta corporação contam-se episódios da rivalidade que outrora marcaram as relações com a corporação concorrente, surgida há 80 anos, de uma ruptura no seio dos "Vermelhos", e baptizada de "Amarelos", nome pelo qual ficariam conhecidos os Voluntários Tirsenses.

Nos livros de memórias reza, ainda, uma invulgar parceria com uma instituição cultural que resultou na construção do actual quartel: no primeiro andar, o amplo e elegante salão nobre da associação, foi construído de forma a funcionar como sala de espectáculos, sendo, até, dotado de balcão. "Este quartel teve uma actividade cultural muito grande", recorda Joaquim Souto.

Fonte: JN

Colisão faz um morto e três feridos


Uma colisão entre dois veículos na Estrada Nacional 109, em Marinha das Ondas, Figueira da Foz, fez este domingo um morto e deixou outras três pessoas feridas.

Segundo o Correio da Manhã, o acidente deu-se pelas 16h30. Um homem de 66 anos teve de ser desencarcerado e ainda foi assistido no local pelo INEM, mas acabou por morrer ao início da noite, no Hospital da Figueira da Foz.

Fonte: Abola

domingo, 24 de outubro de 2010

Família de Curvaceiras revoltada com demora de socorro do INEM


Uma família de Curvaceiras, freguesia de Paialvo, Tomar, está tão desolada como revoltada com o luto que invadiu as suas vidas, acusando o INEM de ter demorado quase uma hora a prestar auxílio ao familiar que agonizava no sofá da sala. Sentados na mesma divisão da casa, Emília Marques Coentro e Luís Carreira são o rosto da dor. O filho João António Carreira, de 45 anos e marinheiro há 27, era solteiro e costumava vir passar quase todos os fins-de-semana a casa. No domingo, 3 de Outubro, acordou pelas 08h00 “muito bem-disposto” para ir à caça mas duas horas depois já se encontrava de regresso, com dois coelhos pendurados. “Perguntei-lhe se a caça não estava a correr bem, disse-me que sim mas que estava a sentir uma dor muito forte no peito”, contou a mãe com a voz embargada.


Dada a aflição que apresentava, uma das irmãs ligou para o INEM, através do 112, pelas 10h10, conta. “A minha filha mais velha só dizia venham depressa que o meu irmão está a morrer. Mas eles faziam-nos perguntas atrás de perguntas e nós a vê-lo a revirar os olhos e a ficar negro. Inclusivamente disseram-nos para colocar o auscultador junto da sua boca para ouvirem a respiração”, conta Emília Coentro, revoltada, contando que a ambulância só chegou cerca das 11h20, após vários telefonemas. O INEM aponta as 10h42 como hora da chegada do socorro ao local.


“Se ele não podia falar porque é que pediam para falar com ele? Ele que só conseguiu dizer “ai que dor tão forte”. E ficou-se”, sintetiza. Quando a ambulância chegou, de acordo com a família, seriam mais de onze horas e já nada havia a fazer. A revolta maior foi quando constataram que na ambulância apenas iam dois bombeiros socorristas e que não utilizaram nenhum equipamento de reanimação. “Até mediram a pressão arterial com o meu aparelho”, conta o pai.


Para Emília Coentro, a grande revolta é a assumpção de que o filho morreu à espera de socorro. “Se fosse um deputado, daqueles dos grandes, tinham logo enviado um helicóptero mas para o meu querido filho nem uma equipa médica enviaram para o socorrer”, atesta em lágrimas. “Não lhes perdoo. Isto é muito injusto. Podia morrer na mesma mas ao menos que o tentassem salvar”, desabafa, referindo que não vale a pena chamar o 112. “Já disse que se alguma vez me sentir mal que não chamem o INEM, levem-me de carro ou de ambulância, porque enquanto fazem as perguntas a pessoa fica-se”, refere. Transportado para o Hospital de Tomar, a família foi informada do óbito.


A versão do INEM


Contactado por O MIRANTE, o INEM confirma que foi recebido um pedido de socorro pelas 10h20 e que “a triagem foi correctamente executada”, tendo sido accionada a ambulância INEM mais próxima do local, ou seja, a que está sedeada em Tomar, nos Bombeiros Municipais. “Os registos do veículo marcam as 10h42 de chegada ao local e não 11h20, como afirma a família”, diz fonte da instituição que, questionada sobre o facto de não ter sido enviado nenhum médico ou de, segundo a família, não ter sido accionado qualquer equipamento vital na acção de socorro, referiu “não ter esclarecimentos adicionais”.


Este não é o primeiro caso relacionado com queixas de atraso no INEM que acontece em Curvaceiras, Tomar. A 24 de Fevereiro de 2009, Lara Santos, uma bebé com cerca 10 meses, encontrava-se à guarda da avó materna moradora na mesma localidade de Tomar, localizada a 15 quilómetros da cidade, tendo falecido enquanto aguardava pela ambulância do INEM. De acordo com familiares foi o período de triagem que provocou o atraso na chegada dos meios de socorro uma vez que a ambulância só chegou quase uma hora depois do alerta inicial.

Fonte: O Mirante

"Pequena labareda tornou-se o inferno"


Uma casa em Alfena, Valongo, foi, ontem, completamente destruída pelas chamas. A moradora veio para a rua gritar por socorro, mas já não havia nada a fazer. Adelaide Alves, 57 anos, foi levada para o S. João por ter inalado fumo e com dedos queimados.

Abel Quintela, 44 anos, estava no café quando ouviu "uns gritos desesperados". Quando chegou "à face da estrada" viu Adelaide "com uma caneca na mão a tentar apagar as labaredas". "Corri logo para ajudar, mas mal entrei na casa para tentar desligar o quadro da luz percebi que aquilo rapidamente se estenderia a toda a casa", explicou, ao JN.

"Em apenas 30 segundos, uma pequena labareda tornou-se no inferno. O receio era que as chamas chegassem à oficina", contou Abel Quintela, que ajudou "o amigo" [dono da oficina] a tirar para a rua as botijas de gás.

Na casa ao lado, também a senhoria da pequena habitação onde vivia Adelaide, passou "por um grande susto". "Só via chamas a saírem pela janela e a sorte foi as paredes que dividem as casas serem largas e em pedra", descreveu Aurélia Alves, de 75 anos.

Adelaide Alves desmaiou em frente a casa e foi levada pelo INEM para o Hospital de S. João, no Porto. Hélder Marques, genro da vítima, disse, ao JN, que a sogra "inalou muito fumo e queimou dois dedos de uma mão quando, no meio da aflição, procurava a chave de casa".

Quando os Bombeiros Voluntários de Ermesinde chegaram ao local do incêndio, na Rua 1º de Maio, em Alfena, "as chamas já se tinham propagado a toda a habitação", contou o segundo comandante, Emanuel Santos.

No entanto, havia ainda o risco do fogo se propagar aos edifícios contíguos. De um lado, uma casa de dois pisos, onde mora um casal de idosos, senhorios da casa ardida. Do outro, uma oficina de pichelaria, com seis garrafas de gás lá dentro. Valeu a rápida intervenção dos bombeiros, tendo as chamas chegado apenas a destruir parte do telhado da oficina.

Fonte: JN

sábado, 23 de outubro de 2010

Endividamento da Câmara ultrapassou limites legais



Segundo dados publicados há duas semanas em Diário da República, a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros ultrapassou o limite legal estabelecido para o endividamento em um milhão e 639 mil euros (330 mil contos). Para os vereadores do Partido Socialistas (PS), a situação é “alarmante”, porque pode vir a implicar a redução em 10 por cento das receitas provenientes do Estado para o município, através do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF). Até ao fecho desta edição, não foi possível obter uma reacção, sobre o assunto, do presidente da autarquia.
Segundo a nota divulgada pelos vereadores do Partido Socialista , em 2008, a Câmara de Macedo de Cavaleiros, além de já ser o município mais endividado do distrito, já era o oitavo (mais endividado) entre os 180 municípios considerados de pequena dimensão. No entanto, os eleitos socialistas acreditam que “os dados actuais serão muito piores”. Como resultado desta situação, se a Câmara Municipal não tivesse aderido ao PREDE, criado pelo Governo para a regularização de todas as dívidas a fornecedores (há pouco mais de um ano cifradas em cerca de cinco milhões e 800 mil euros), hoje a Câmara Municipal estaria a pagar a fornecedores com prazos superiores a dois anos. Dizem os eleitos socialistas que, não obstante o recurso àquele programa, actualmente, “os prazos médios de pagamento de facturas a (alguns) fornecedores, segundo dados oficiais, já ronda os seis meses”. Além disso, segundo o despacho 15198/2010, publicado há duas semanas em Diário da República, citado pelos vereadores “rosa”, o município de Macedo de Cavaleiros “ultrapassou o limite legal para o endividamento em um milhão e 639 mil euros (330 mil contos) ”, situação que aqueles autarcas consideram “alarmante no actual contexto económico, pois a juntar à inerente redução de receitas, a Câmara Municipal tem mais o ‘handicap’ de ver aplicada a redução de 10 por cento da respectiva transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), prevista no mapa XIX do Orçamento do Estado para 2010 e seguintes, pelo número de duodécimos, até perfazer aquele montante (um milhão e 339 mil euros) “.

Dado este “quadro financeiro tão negro”, os vereadores socialistas acreditam que “as obras emblemáticas e estruturantes”, como a Central de Camionagem, o Parque da Cidade, a Biblioteca e o Arquivo Municipal e a ligação ao Azibo, por Vale de Prados, não estão nem irão ser feitas.

Outro assunto que está a merecer a preocupação dos socialistas é o que dizem ser a “promiscuidade instalada” entre a autarquia e as diversas instituições do concelho, manifestada na “participação directa” da primeira “nos consecutivos actos eleitorais para os órgãos sociais” das últimas. Exemplos citados: a Associação dos Bombeiros Voluntários, onde segundo os socialistas, a Câmara se prepara para, “mais uma vez, atacar no acto eleitoral que se avizinha, visando também afastar o actual comandante); a Associação Comercial e Industrial, “onde a gestão ruinosa da Feira de S. Pedro é o seu expoente máximo”; e a Rádio Onda Livre Macedense, “onde também há poucos meses impuseram a sua marca, colocando como dirigentes pessoas próximas e da sua confiança, designadamente o proprietário de uma empresa que tem relações comerciais privilegiadas com a autarquia”. Ainda relacionado com a “promiscuidade instalada”, os vereadores socialistas indicaram o exemplo do relacionamento da autarquia com algumas empresas, ilustrado pelo caso que motivou, há duas semanas, a queixa apresentada ao Ministério Público sobre a obra designada de “Sistema Integrado de Adução de Água à Zona Norte do Município – Vilarinho de Agrochão/Fornos de Ledra”. O PS garante que a obra foi paga sem estar feita.

Por o mesmo se encontrar ausente do município, não foi possível, até à hora de fecho desta edição, obter a posição do presidente da autarquia sobre as acusações dos socialistas.

Por: João Branco
Fonte: Semanário Transmontano

Mascara filtrante para incêndios florestais.

Os estudos científicos alertam para a perigosidade que estão sujeitos os bombeiros pela inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais.

Para reduzir o risco da inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais, existe equipamento de protecção individual para a via aérea já há venda na Europa.

Esta máscara protege o rosto da radiação, queimaduras, prevenção e ajuda a reduzir a inalação de fumaça e partículas de cinza. 9914. Incorpora um filtro 3M, inserido no bolso do filtro. O filtro de carbono é válvula de exalação activa e de alta visibilidade faixas reflexivas do outro lado da tela.

Custa cerca de 60 euros já com os porte de envio.

http://80.25.170.227/vallfirest/es/empresa.html

Certificado de máscara: EN 531 (A B1 C1 ) EN 15 614.
Certificado de filtro: EN 149:2001 FFP1 .

Fonte: Fénix

Ordem dos Enfermeiros confiante em resolução de «questões pendentes» com INEM


A bastonária da Ordem dos Enfermeiros classificou esta sexta-feira de «positiva» a reunião mantida com o novo Conselho Directivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que pareceu «empenhada» na resolução de questões pendentes há muito tempo.

No final do encontro com Miguel Soares de Oliveira, presidente do Conselho Directivo daquele organismo, Maria Augusta Sousa mostrou-se convicta de que, da parte da nova direcção, haverá um «reconhecimento» do papel dos enfermeiros no INEM e uma «clarificação do quadro de competências» de cada um dos intervenientes no sistema, escreve a Lusa.

De acordo com a bastonária, ficou acordado que se irá trabalhar «o mais rapidamente possível» sobre a reorganização global da rede de emergência médica, que permita um reequacionamento dos meios disponíveis para uma melhor utilização dos mesmos.

A reunião serviu para debater o papel dos enfermeiros do INEM, com o Plano Estratégico de Recursos Humanos de Emergência pré-hospitalar - recentemente aprovado pelo Ministério da Saúde - e com a transmissão de dados pelos enfermeiros das ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida).

Questionada sobre se os enfermeiros têm motivos para aderir à greve geral de dia 24 de Novembro devido ao corte de salários na função pública e às medidas de austeridade, Maria Augusta Sousa referiu que a Ordem está «preocupada com as implicações que decorrem dessas medidas para o global dos serviços de saúde e não exclusivamente para os enfermeiros».

«É claro que temos uma preocupação acrescida no que diz respeito aos enfermeiros na medida em que objectivamente há um caminho percorrido e não foi suficientemente reconhecido o valor socioeconómico do que significam os cuidados de enfermagem» no sistema de saúde.

Fonte: IOL Diário

Dispositivo vai manter-se no próximo ano


O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que o actual dispositivo de combate a incêndios florestais vai manter-se no próximo ano, podendo vir a sofrer ajustes ao nível da colocação de meios e nos períodos de maior necessidade, escreve a Lusa.

«O dispositivo que este ano existiu vai ser mantido, vamos optimizá-lo na medida do possível. Optimizá-lo significa ver quais são os períodos de maior necessidade e onde deve ser colocado», disse aos jornalista Rui Pereira.

O ministro participou, na Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, numa reunião onde foi feita uma avaliação do dispositivo especial de combate a incêndios florestais, que contou também com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, e representantes das entidades com assento no Centro de Coordenação Operacional Nacional.

Rui Pereira garantiu, também, que o dispositivo «em termos gerais é adequado», apesar de nenhum país ser «autossuficiente».

Quando «há necessidades excecionais», Portugal pode usufruir dos meios disponíveis no âmbito da cooperação internacional, designadamente ao nível da União Europeia, adiantou, referindo que no Verão deste ano actuaram em Portugal seis meios aéreos espanhóis.

Durante a fase mais critica de combate a incêndios, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, estiveram operacionais perto de 10 mil elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

O último relatório da Autoridade Florestal Nacional (AFN) refere que os incêndios florestais consumiram até 15 de Outubro quase 129 mil hectares, mais 54,5 por cento do que em igual período do ano passado.

Rui Pereira justificou estes números com «os níveis de humidade muito baixos e as condições climatéricas muito adversas» registadas no Verão, além da «muito matéria combustível resultante de um nível de incêndios muito baixo nos três anos anteriores».

Segundo o governante, em dias consecutivos registou-se mais de 400 fogos por dia, em alguns casos chegaram a ultrapassar os 500, e «a capacidade de resposta foi muito grande», tendo a esmagadora maioria dos incêndios sido dominada durante o dia.

O ministro disse ainda que foram detidos mais de 40 presumíveis incendiários este ano.

No final da reunião, foi atribuída a medalha de mérito de protecção e socorro a 18 bombeiros que, no ano passado, cumpriram mais horas de serviço operacional no respetivo distrito.

Fonte: IOL Diário

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

1º CURSO DE COMBATE A INCENDIOS URBANOS E INDUSTRIAIS U.L.F IZEDA




Teve inicio em Izeda o 1º curso C.I.U.I (Combate a incêndios urbanos e industriais) ,administrado na U.L.F de Izeda. Com data de incio no passado dia 2 de Outubro, e fim dia 10 de Outubro.

Participaram os corpos de Bombeiros de, Macedo de Cavaleiros, Izeda, Mogadouro e Carrazeda de Ansiães.

Ficam Algumas fotos do 1º curso C.I.U.I, ministrado naquela U.L.F.

Surpresa Rock… Parabéns!!!



Foi uma ideia dos teus amigos dos Bombeiros de Macedo, que ainda existem lá, mesmo tu pensando que não companheiro.

Foi-nos solicitado colaboração e nós claro está, alinhamos desde o primeiro minuto, louvando a iniciativa dos mesmos que a tomaram, porque tu mereces isto e muito mais.

ÉS DOS NOSSOS E SERÁS…

Neste dia desejamos-te as maiores felicidades e que tudo se realize o que desejas.

Muitos PARABENS…

Ex-presidente do INEM não sabe porque foi afastado


Abílio Gomes revela, em entrevista à Renascença, que as dívidas aos bombeiros só não foram saldadas antes porque faltava autorização da tutela.

Abílio Gomes ainda não conhece os motivos que levaram o Ministério da Saúde a afastá-lo da direcção do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Em entrevista à Renascença, o médico diz que tentou introduzir uma cultura de gestão no Instituto e revela que as dívidas aos bombeiros só não foram saldadas antes porque faltava autorização da tutela.

“Essa autorização da libertação dos saldos de gerência chegou cinco dias antes da minha demissão. Até aí, tinha sido pedido esse descongelamento, o que faltava era a libertação dos saldos de gerência, que dependia da tutela e do Ministério das Finanças”, explica.

Ainda sobre a situação financeira do INEM, Abílio Gomes reconhece que houve um aumento da despesa com horas extraordinárias, que justifica com a dificuldade de contratar novos funcionários.

Por este e outros motivos, defende que o Instituto Nacional de Emergência Médica deve passar a entidade pública empresarial.

Questionado sobre as críticas à sua gestão, Abílio Gomes garante que “teve a preocupação de transformar a situação que encontrou numa situação de sustentabilidade, de rigor de gestão, de contenção de despesas e melhoria da eficiência” e sublinha que isso “não pode agradar a todos”.

Abílio Gomes elogia os profissionais que trabalham no INEM e diz que o clima de turbulência na instituição se deve a alguma falta de organização e de financiamento adequado

O médico militar foi afastado de INEM pelo a ministra da Saúde, Ana Jorge, a poucos meses do final do mandato. Abílio Gomes diz que a única explicação que obteve foi o lacónico comunicado emitido pela tutela e confirma à Renascença que vai receber uma indemnização por sair antes do prazo previsto.

A Renascença tentou saber, junto do Ministério da Saúde, o valor da indemnização, mas até agora não teve resposta.

Fonte: RR

Emergência pré-hospitalar. Novos técnicos custam o triplo dos enfermeiros


Ordem dos Enfermeiros defende que a nova direcção do INEM deve recuar no Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré-Hospitalar aprovado este ano.

A formação dos novos técnicos de emergência pré-hospitalar vai custar pelo menos o triplo (cerca de 2 milhões de euros) quando comparada com formações do INEM para enfermeiros e médicos que queiram trabalhar em emergência médica. Só uniformizar a formação dos actuais operacionais dos centros de emergência e do suporte básico de vida, cerca de 843 técnicos, vai custar 1 389 840 euros, segundo a estimativa avançada ao i por um grupo de profissionais ligados ao pré-hospitalar e às formações do INEM, tendo em conta o custo por hora de formações internas e externas.

A uniformização começou este ano, com formadores internos, e soma um total de 472 horas, a que acrescem mais 1000 horas de formação de nível cinco, superior, com um custo estimado de 716 mil euros. Já os moldes da formação adicional que inaugura a carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) - que segundo o plano elaborado pela anterior direcção do INEM e aprovado pelo secretário de Estado Adjunto da Saúde Manuel Pizarro será assegurada por entidades do ensino superior e acreditadas pelo INEM - estão ainda a ser ultimados, mas o currículo apresentado pela anterior direcção teve o parecer desfavorável da Ordem dos Enfermeiros.

Jacinto Oliveira, da direcção da Ordem dos Enfermeiros, adiantou ao i que esta sexta-feira vão reunir-se com o novo conselho directivo do INEM, que iniciou funções a 7 de Outubro. No entender da Ordem, este processo começou pelo fim, por só avaliar a dimensão dos recursos humanos da emergência médica e não que tipo de resposta se quer dar em toda rede, e deveria haver um recuo no plano. O responsável defende que as competências dos diferentes profissionais envolvidos na emergência médica não devem entrar em conflito, conforme acontece na estratégia aprovada. "Havendo já enfermeiros e médicos formados, com este plano está-se a diminuir a qualidade e a incorporar uma despesa dispensável."

Para os enfermeiros do pré-hospitalar ouvidos pelo i, além de ser mais cara, a formação prevista para os TEPH não trará qualificações para os actos que lhes são atribuídos no novo plano, como proceder à observação clínica das vítimas, isolar vias áreas, identificar ruídos respiratórios de risco - sobretudo pela falta de experiência em meio hospitalar, onde os enfermeiros têm de estar dois anos antes de fazer emergência pré-hospitalar. "Estamos a falar de pessoas que têm o 9.o ano ou as Novas Oportunidades, fazem 1500 horas de formação e acredita-se que estarão habilitadas a realizar actos complexos e de grande diferenciação como por exemplo espetar uma agulha num pulmão ou fazer uma desobstrução de via área." Há também uma indefinição daquele que será o lugar destes novos técnicos, que passam a apresentar "competências semelhantes às de um médico, de um enfermeiro e de um técnico de cardiopneumologia."

Avançar este ano com a uniformização de formações, no fundo habilitar os técnicos de ambulância de emergência (TAE) e também os técnicos operadores de telecomunicações de emergência (TOTE), coincidiu com a descontinuação da formação interna dos enfermeiros para actuarem nas ambulâncias SIV, apontam ainda. Neste momento só estão a funcionar 28 das 40 previstas. "Se falta entrarem em funcionamento 14 ambulâncias SIV em todo o país, o que é que significa suspender a formação?", questionam.

Contactado pelo i, o INEM diz que as questões vão ser alvo de uma análise cuidada "tendo em conta os compromissos anteriormente assumidos e também a realidade do momento actual do país". Estão agendadas reuniões com entidades representativas dos vários grupos, respondeu ao i o gabinete de comunicação. Hoje o Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência reúne-se com o secretário de Estado Manuel Pizarro. Em cima da mesa estão os diplomas legais da futura carreira.

Fonte: Ionline

Aterrar héli do INEM no Douro custa cinco mil euros por mês


O Centro Hospitalar do Porto vai pagar à empresa privada Douro Azul cinco mil euros por mês para o helicóptero do INEM poder aterrar na plataforma de Massarelos. A estrutura já serve aquele propósito desde o dia 12, mas ontem, quinta-feira, foi oficialmente inaugurada.

O acordo entre o Centro Hospitalar do Porto e a empresa de Mário Ferreira, que explora os circuitos turísticos de helicóptero, estabelece que a unidade de saúde começa a pagar agora cinco mil euros por mês pela utilização do heliporto da marginal do Douro.

Foi também o Centro Hospitalar do Porto que pagou a obra, de cerca de 100 mil euros, para adaptar a plataforma da Douro Azul às necessidades da Emergência Médica. A empreitada consistiu na construção de uma rampa de acesso para as ambulâncias.

O Hospital de Santo António sempre lutou por um heliporto e a solução encontrada, assegurou ao JN fonte hospitalar, saiu mais barata do que a alternativa anterior - que veio a verificar-se inviável - de adaptar o heliporto construído no cimo do edifício mais recente do hospital.

O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) chumbou aquele estrutura por falta de condições de segurança. Em causa, estavam os ventos laterais e o perigo das pás do héli colidirem com uma chaminé de aquecimento. Se fosse licenciável, tal obra custaria o equivalente a dez anos de rendas à Douro Azul, sublinhou a mesma fonte.

A parceria permite ganhar entre 15 a 20 minutos no transporte de doentes para a urgência do Hospital de Santo António. "É uma mais valia poder aterrar a dois ou três minutos do Santo António", salientou Luís Meira, director regional do Norte do INEM, frisando que aquela unidade de saúde recebe três em cada cinco doentes helitransportados para os hospitais do Porto.

Como noticiou o JN, a obra de adaptação do heliporto de Massarelos ficou pronta em Maio, mas só no passado dia 12, já com a nova direcção do INEM, foi dada luz verde para os hélis de emergência médica usarem a plataforma do Douro. "Foi facílimo de resolver. Bastaram dois telefonemas", referiu Miguel Soares de Oliveira, presidente do INEM.

Manuel Pizarro, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, aproveitou a deixa para dar o recado à antiga direcção. "Houve quem o fizesse simples e quem não o fizesse simples", referiu.

O governante elogiou também a atitude do empresário Mário Ferreira - "há uns que dizem que não custa nada ajudar, mas não ajudam - e a perseverança do Centro Hospitalar do Porto para tornar a nova base possível.

Fonte: JN

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Nelson Batista: Perdemos Prestigio

Hoje assistimos nos Bombeiros a uma situação de instabilidade, resultante da perda do prestígio que era reconhecido ao bombeiro.


Lembramo-nos que esta nobre actividade surgiu no passado daqueles que voluntariamente acudiam aos incêndios, e que normalmente eram carpinteiros ou gentes da terra, oriundas de outras profissões, essas que hoje são em muitos casos consideradas de pouco dignas ou sem valor.


As necessidades impostas pelas populações obrigaram no passado a que estes primeiros voluntários se transformassem naquilo que é e continua a ser, a actividade ou profissão mais reconhecida pelos cidadãos, facto esse, que resulta do sentimento de segurança que ainda conseguimos transmitir.
No entanto, é no nosso próprio seio que hoje se desenvolve um sentimento de frustração, alimentado por uma sociedade cada vez mais injusta, mas principalmente pela incapacidade daqueles que os deveriam representar e defender, terem estagnado no tempo e de se terem direccionado para outros interesses, esquecendo-se daqueles homens e mulheres que integram os corpos de bombeiros, e que quer queiramos quer não, continuam a ser a razão da sua existência.


Diversas vezes, aqui ou ali, manifestações ou ameaças de que um dia estes nobres homens e mulheres viram costas a aquilo que mais que uma profissão, é uma opção de vida e um exemplo de cidadania, atitudes e pensamentos que apesar de serem mais emotivos do que verdadeiramente reais, tem vindo a aumentar resultante do descrédito que tem vindo a ser lançado sobre estes.
É necessário pensar, no que leva a alguém optar por servir o próximo, arriscando a sua vida em muitos casos para proteger aquele que não quer ser protegido, ou para salvar aquele bem que afinal de valor somente o sentimental, e depois se vê insultado na sua pessoa e agredido no seu intimo, sem que alguém se atravesse na sua defesa ou pelo menos dar-lhe a oportunidade de se defender, mas não obstante, mantêm-se disponível para mais uma missão, levando no seu pensar actos e atitudes que somente serviram para o descredibilizar.


Esta atitude de continuidade, não resulta de uma atitude senil ou de alguma doença mental, mas sim da gratificação que é a satisfação daquela vida que salvaram, do incêndio que extinguiram, do sentimento de missão cumprida, que supera todos os pontos negativos que nesse momento ficaram a pertencer ao passado. É este conjunto de sentimentos que permite a que homens e mulheres se diferenciem de outros profissionais, uma vez que o bombeiro não vê a sua actividade como uma tarefa, uma obrigação, mas sim, um dever que o leva ao extremo da dedicação que é colocar em risco a sua vida.


No entanto, estes homens e mulheres não são constituídos por ferro, ou outro metal frio e insensível, e vão acumulando ao longo da sua vida todas as atitudes negativas, as injustiças e a falta de reconhecimento daqueles que os representam, dando origem a que mais tarde ou mais cedo se deixem dominar pela frustração e pelo sentimento de descrédito daquilo que afinal está no sentimento nobre que é o ser bombeiro, e que apesar da mágoa, da dureza da decisão, acaba no abandono de uma actividade que afinal desempenhavam de uma forma altruísta e abnegada, tudo, porque apesar de sempre terem actuado em equipa, sempre carregaram o fardo solitário de nunca terem sido ouvidos ou defendidos.


Urge atender a necessidade de ouvir, de dar atenção, às vozes que se levantam, à insatisfação e indignação, cada vez mais presente, ao abandono cada vez mais visível, uma vez que se corre o risco de deitar por terra tudo aquilo que se construiu, o prestígio que se ganhou, e a disponibilidade daqueles que ainda acreditam que é possível mudar e corrigir os erros, não do passado, mas do presente, para que o futuro nos garanta que numa sociedade cada vez mais mercantilista e economicista ainda existam cidadãos anónimos que se disponibilizem ao cumprimento desta tão nobre missão que é a de ser Bombeiro.

Um bem-haja a todos,

Autor: Nelson Batista
Fonte: Bombeiros.pt

Frota dos Bombeiros movida a combustível mais ecológico


A frota de viaturas dos bombeiros voluntários de Vila de Conde é, desde meados deste ano, movida a biodiesel, um combustível mais ecológico e económico, que substitui o gasóleo tradicional.

A medida foi tomada após o contacto com a empresa BioErgos, uma firma especializada em valorização de resíduos, sedeada em Beiriz, na Póvoa de Varzim, e gerida por três jovens empreendedoras naturais de Vila do Conde.

A BioErgos aponta a sua actividade para a produção e venda de biodiesel, criando este combustível através da reciclagem de óleos alimentares, provenientes de consumidores domésticos e de empresa de restauração.

As três jovens empreendedoras: Madga Reina, Vera Reina e Carla Barros, formaram a companhia em 2009, através de uma bolsa dada pelo Instituto Português da Juventude e, desde Junho deste ano estão em actividade, após terem conseguido o financiamento do QREN, num projecto avaliado em 200 mil euros, que teve um apoio estatal de 75 por cento do total elegível.

A BioErgos está licenciada também para abastecer consumidores particulares assim como empresas, vendendo, neste momento, cada litro de biodiesel a 0,90 euros, sensivelmente 20 cêntimos mais barato que o gasóleo tradicional.

Segundo as responsáveis da empresa, o biodiesel disponibilizado tem aplicação em qualquer motor de automóvel que utilize gasóleo como combustível, assim como em outras máquinas, nomeadamente caldeiras de aquecimento domésticas e empresariais.
As empresárias garantem que a utilização deste combustível é totalmente segura e não causa danos nos motores, assegurando, também, um estudo e acompanhamento a cada consumidor que decida usar o seu biodiesel.

"Todos os automóveis com motores a gasóleo poderão usar biodiesel, ainda assim, fazemos o acompanhamento do processo, implementando uma fase de habituação do motor ao biodiesel, com introdução gradual deste combustível, e depois com a monitorização do rendimento dos veículos", explicou Carla Barros, sócia da empresa.
Como vantagem para utilização do biodiesel, a empresária apontou, desde logo, "as questões económicas, dado o preço mais reduzido deste combustível", mas lembrou também que "o biodiesel sendo, um combustível de origem vegetal e não fóssil, é uma fonte de energia mais limpa que o gasóleo tradicional, reduzindo a emissão de gases para atmosfera, nomeadamente CO2, em cerca de 50 por cento".

A BioErgos aceita, nas suas instalações, entregas, gratuitas, de óleos alimentares, de domésticos ou da restauração, para posterior valorização, tendo também um protocolo firmado com uma empresa de recolha deste óleo que representa o grosso abastecimento do funcionamento da empresa.

A parceira com os Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, surgiu após contactos com a corporação, que, entretanto, se encarregou de angariar fornecedores de óleos usados no concelho, que depois são recolhidos pela empresa, e que consoante a volumetria conseguida permite um desconto proporcional no abastecimento dos veículos dos bombeiros, que são também alvo de um acompanhamento por parte da empresa.

Carla Barros garantiu que a utilização deste tipo de combustível representa "o futuro em termos energéticos, até porque já uma norma europeia que obriga todo o gasóleo tradicional vendido a ter uma incorporação mínima de 6 por cento de Biodiesel". A empresária mostrou-se feliz "por estar ultrapassado o mito antigo de que o biodiesel entope os motores e que estraga os carros".

A BioErgos é uma das 26 empresas do país licenciadas para desenvolver a sua actividade nesta área, e está apta para receber nas suas instalações, na Rua do Moinhos, na zona industrial em Beiriz, dentro do horário laboral semanal, qualquer cliente particular que pretenda abastecer-se com biodiesel. Quem são as empresárias Magda Reina, licenciada em microbiologia e faz consultadoria na área alimentar. Vera Reina, licenciada na área da computação Carla Barros, licenciada em engenharia do ambiente Biodisel Este produto reciclado pode ser utilizado em viaturas, mas também em caldeiras, corta-relvas, aparelhos utilizados na construção civil, transportadoras, entre outros equipamentos

Fonte: Expresso

40 milhões do INEM e outras entidades

Os hospitais não são os únicos devedores. Os bombeiros também reclamam montantes avultados ao INEM e às administrações regionais de saúde. Uma dívida que ascende aos 40 milhões de euros, mas que ontem começou a ser reduzida. "O INEM iniciou os pagamentos, suspensos desde Março e até Novembro devem ficar regularizados", adiantou o dirigente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira.
Fonte: DN

Área ardida sobe 55% este Verão e chega aos 129 mil


Norte e áreas protegidas do Gerês e da Estrela foram zonas mais afectadas. Reforma da floresta ainda por fazer, diz Liga dos Bombeiros.

São mais 45 mil hectares queimados do que no ano passado, num aumento de quase 55%. Os 129 mil hectares de área ardida até dia 15 de Outubro revelam ainda dois dados preocupantes, sublinhou ao DN o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses. "Grande parte da área ardida está concentrada a Norte do Mondego e nas áreas protegidas, como no parque do Gerês ou da serra da Estrela."

Para Duarte Caldeira, o aumento do número de fogos e de área florestal destruída no Verão prova ainda que, "ao contrário do que se pensou nos últimos anos, os incêndios florestais não são um problema resolvido". Ou seja, apesar de os números ficarem aquém dos dramáticos anos de 2003 e 2005, onde os hectares ardidos somaram 800 mil, "é preciso reflectir e ir ao fundo das questões." Por exemplo, afirma, é de notar que ainda há um número de ocorrências "absolutamente anormal", comparando com outros países de igual risco. E que grande parte delas se situa onde o interface entre zonas urbanas e florestais é mais intenso, como no distrito do Porto, o que tem mais ocorrências". Ou seja, o clima foi igual em todo o País e os distritos do Norte foram muito mais fustigados pelos fogos.

A reforma estrutural da floresta é outro objectivo ainda por cumprir, afirma Duarte Caldeira. "Temos uma floresta repartida por mais de 500 mil proprietários, com uma estrutura minifundiária e onde é difícil intervir ao nível do planeamento e prevenção", afirmou, citando a questão da limpeza e da primeira intervenção no fogo.

Contudo, as medidas que contrariam esta tendência, as zonas de intervenção florestal (ZIF) - onde os proprietários se juntam numa gestão alargada e comum -, já estão a gerar resultados. "Verificamos que nos 600 mil hectares de ZIF, os fogos e área ardida foram mínimos", refere Duarte Caldeira.

Outra preocupação está nas áreas protegidas, diz, onde se continua a verificar uma "enorme conflitualidade interna entre quem aí vive e quem gere os parques". Foi no Gerês e na serra da Estrela que houve incêndios provocados pelas renovações das pastagens e problemas de coordenação do combate, suscitados pela sensibilidade natural do espaço. "Ainda não há um equilíbrio entre a preservação da biodiversidade e as pessoas que aí vivem."

Fonte: DN

Ministério da Saúde não recebeu bombeiros, apesar de haver reunião marcada


Ao fim de 40 minutos de espera, a Liga dos Bombeiros abandonou esta tarde o Ministério da Saúde por falta de interlocutor.

O Ministério quer reduzir os gastos com o transporte de doentes. Seria esse um dos temas da reunião entre o secretário de Estado, Manuel Pizarro, e o presidente da Liga de Bombeiros, Duarte Caldeira.

A reunião deveria ter começado às 14h30. Acontece que a comitiva da Liga esperou durante 40 minutos nas instalações do Ministério, mas ninguém apareceu: nem o secretário de Estado, nem alguém a justificar a sua ausência, pelo que Duarte Caldeira decidiu abandonar o edifício.
Fonte: RR