terça-feira, 29 de junho de 2010

Emergência Pré-Hospitalar: Presença de enfermeiros no CODU sempre foi "transitória"


O secretário de Estado da Saúde confirmou esta segunda-feira que os enfermeiros deixarão de trabalhar nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes(CODU), justificando que a presença daqueles profissionais naquele serviço sempre foi considerada "transitória".
"Os enfermeiros entraram em finais de 2007 para dar assistência à implementação das ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV). Findo este processo deixa de fazer sentido que continuem", referiu à agência Lusa o secretário de Estado da Saúde Manuel Pizarro.Para o governante, os técnicos e os médicos nos CODU "são suficientes para assegurar as condições de atendimento" daquele serviço."Estamos absolutamente seguros das condições de funcionamento dos CODU e que podemos dispensar os enfermeiros. A sua presença faz mais falta nos meios operacionais, nomeadamente nas ambulância do INEM(Instituto Nacional de Emergência Médica)", defendeu.O Ministério da Saúde informou hoje a Ordem dos Enfermeiros que estes profissionais de saúde deixarão de prestar serviço nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes(CODU) a partir do final de julho.A decisão foi comunicada durante uma reunião entre o secretário de Estado da Saúde Manuel Pizarro, e a Ordem dos Enfermeiros, no âmbito da discussão do Plano Estratégico de Recursos Humanos de Emergência Pré-hospitalar.Em declarações à Lusa a bastonária da Ordem dos Enfermeiros Maria Augusta Sousa considerou que esta decisão do Governo é "unilateral e empobrece a saúde" Também em declarações à Lusa, Júlio Branco, do conselho diretivo da Ordem, referiu que os enfermeiros estão insatisfeitos com a decisão uma vez que, no seu entender, "não foram prestadas quaisquer justificações".Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes são centrais de emergência médica responsáveis pela medicalização do número europeu de emergência 112.Os pedidos de socorro efetuados através do 112, que digam respeito a situações de urgência ou emergência médica, são transferidos para um dos quatro CODU (Lisboa, Porto, Coimbra e Faro), estruturas integradas na orgânica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).Compete aos CODU "atender e avaliar no mais curto espaço de tempo os pedidos de socorro recebidos, com o objetivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada caso", segundo o INEM.

Fonte: lusa

O caminho é ganhar dinheiro com a floresta


Ganhar dinheiro. É este o principal desafio que se coloca à floresta portuguesa que, no entender do presidente da Autoridade Florestal Nacional (AFN), já dispõe de instrumentos de planeamento suficientes. Só precisa de ser “vivida”, até para evitar os incêndios.

O número de fogos e de área ardida até 15 de Junho – um total de 2439 ocorrências e de 2700 hectares, contra 8064 e 19241 hectares no mesmo período do ano passado – é animador. Mas Amândio Torres, presidente da Autoridade Florestal Nacional (AFN) não gosta de “embandeirar em arco” nas questões dos fogos florestais e prefere um discurso de prudência: “Todos temos de ter a noção de que vivemos num barril de pólvora. Esta é que é a realidade”, disse, em declarações ao JN, insistindo que “é preciso ter muito cuidado porque vivemos num ambiente explosivo. É como acender um cigarro numa bomba de gasolina”.

Em vésperas de o país entrar no período mais crítico de incêndios – a fase Charlie, que arranca quinta-feira – o responsável apela a que se evitem os comportamentos “negligentes” na floresta. E lembra que cerca de um terço dos incêndios tem origem em pequenos descuidos, porque “as pessoas não têm cuidado”. “Há um conjunto de coisas que não se podem fazer na floresta nesta altura”, diz, como todo o tipo de fogo ou simplesmente “ir para o mato trabalhar com uma máquina que possa libertar faíscas e pegar fogo ao feno”.

O responsável reconhece que “este início de Verão está a ser mais favorável porque há mais humidade”, mas insiste que a “chave do sucesso” para a redução dos fogos florestais em Portugal está em “diminuir o número de ocorrências e em ter uma grande velocidade na primeira intervenção”. E também em fazer com que o território seja “mais vivido” e tenha “mais valor”. Caso contrário, “pode deixar-se arder tudo”.

Amândio Torres põe a tónica no valor da floresta. “O índice de perigosidade é reduzido em função de quanto mais vivido for o território. Gerir o território é estar lá, viver, acompanhar e ter valor. Se a floresta não tivesse valor, poderia arder tudo. A solução está em ir viver a terra. Terra vivida é terra protegida”, defendeu, insistindo que o caminho de futuro para a floresta portuguesa está em “criar riqueza”.

O presidente da AFN garante que “há poucos sectores no país que tenham tantos instrumentos de planeamento e de ordenamento como o florestal”, pelo que o desafio que agora se coloca é o de dar incentivos à gestão. E que, em sua opinião, têm de deixar de passar tanto pelos subsídios e mais por outro tipo de iniciativas, como os incentivos fiscais para quem cuidar e tratar bem do seu território. “Sou defensor das medidas fiscais para dar o ‘click’ que a floresta portuguesa precisa”, diz, garantindo que em Portugal há indústria e saída para o produto.

Confrontado com as críticas recorrentes de falta de limpeza dos terrenos – que este ano foi bastante condicionada, devido ao prolongamento do período das chuvas –, Amândio Torres lembra que Portugal tem 5,5 milhões de hectares de espaços silvestres, dos quais 3,5 são floresta. “Não é possível limpar todo o combustível, até porque o mato faz parte do ecossistema”, diz, insistindo que “seria humana e financeiramente impossível fazer essa retirada”.

O presidente da AFN elogia o facto de Portugal ter algo “único” que é a dispersão de mais de 400 corpos de bombeiros no território e garante que o dispositivo de combate a incêndios é adequado e “muito bem estruturado”, suscitando inclusive o interesse de outros países. O facto de ter passado a haver uma directiva operacional que pôs “todas as entidades a trabalhar de forma convergente” foi, em seu entender, o “ovo de colombo” para a redução da área ardida nos últimos anos.

Fonte: JN

domingo, 27 de junho de 2010

Instituto de Socorros a Náufragos treina salvamento no Azibo


A campanha nacional de segurança nas praias já arrancou na Albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros.

Pela primeira vez, a praia da Ribeira recebeu a iniciativa “Verão de Campeão”, da Fundação Vodafone e viu também ser hasteada a bandeira azul.

O Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) realizou também um simulacro de salvamento.

Toda a praia, marítima ou fluvial, tem muito a ganhar quando se cumprem as regras de segurança.

Por isso, nunca são demais as campanhas de sensibilização.

“Deve haver uma cultura de segurança por parte de quem frequenta estes espaços” defende o comandante do Instituto de Socorros a Náufragos. “A campanha de sensibilização vai desenvolver-se durante todo o período da época balnear e tem como objectivo principal dirigir as regras elementares de segurança ás camadas mais jovens” refere Costa Andrade, salientando que “é impossível ter um nadador-salvador em cada areal”.

Em Macedo estão dois e participaram no simulacro do afogamento, conduzido pelo ISN. “Os nadadores-salvadores socorrem a vítima fazendo todos os procedimentos como se fosse uma situação real” refere.

O autarca de Macedo reconhece que duas bandeiras azuis é um factor bastante positivo para o Azibo, mas a aposta passa sobretudo pela segurança. “A segurança na praia é essencial porque se há algum acidente o trabalho fica prejudicado” afirma Beraldino Pinto.

Fundação Vodafone, Câmara de Macedo, Instituto de Socorros a Náufragos e Instituto da Água, juntos no Azibo por um “Verão de Campeão”, em segurança, no dia em que foram hasteadas as bandeiras azuis e as bandeiras de praia acessível, nas praias da Fraga da Pegada e da Ribeira.

Fonte: CIR

ENB permanecerá no Distrito de Bragança


O Governador Civil de Bragança vai reunir em breve com a nova direcção da Escola Nacional de Bombeiros para decidir o futuro do pólo descentralizado que existe no distrito.

Ao que tudo indica a escola deverá permanecer em Bragança, mas com outra filosofia diferente e que deverá passar pela descentralização da formação como refere o Secretário de Estado da Protecção Civil.

“A direcção da escola que actualmente está em funções tem objectivos muito bem definidos” que passam por “descentralizar”. “Não faz sentido termos pólos de formação especializados em determinadas zonas do país, obrigando os bombeiros a andar de distrito para distrito para tirar uma especialidade diferente” afirma, frisando que “o que faz sentido é trazer a formação a todos os distritos”.

Por outro lado, refere que “em todas as corporações existe capacidade de formação e estas instalações podem ser aproveitadas mas o objectivo não é saber onde é dada a formação, mas sim que ela seja dada no distrito de Bragança”.
Vasco Franco esteve reunido esta quarta-feira com responsáveis locais da Protecção Civil no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) e esta terá sido uma das preocupações manifestadas pelos comandantes das corporações de bombeiros.

O governante adiantou por isso que em breve o novo director da Escola Nacional de Bombeiros virá a Bragança para decidir o futuro das instalações que estão fechadas há três anos.

“O Governador Civil vai trazer cá a direcção na Escola Nacional de Bombeiros para se articular a forma de dar formação no distrito seja qual for o local onde ela venha a ser dada” refere, acrescentando que em relação à situação das actuais instalação “não é isso que é relevante. Isso vai depender das opções que a escola fizer”.

Fonte: Brigantia

terça-feira, 22 de junho de 2010

Trabalhador morre electrocutado na construção do IP2

Um trabalhador morreu hoje, terça-feira, electrocutado na construção do IP2, naquele que foi o segundo acidente mortal num mês nas obras públicas em curso no distrito de Bragança.

Segundo fonte dos bombeiros, o trabalhador de 27 anos era ajudante de uma grua que estava a ser manobrada por outro colega e que terá embatido em cabos de média tensão.

A vítima, que manuseava cabos da grua, foi atingida pela descarga eléctrica e quando as equipas de socorro chegaram ao local, encontrava-se em paragem cardíaca.

De acordo com a fonte, o trabalhador, natural de São João da Pesqueira, acabou por falecer na unidade de saúde de Macedo de Cavaleiros, apesar das tentativas de reanimação no local do acidente de durante o transporte.

A fonte disse ainda que a vítima trabalhava para a Mota-Engil, a líder do consórcio construtor da concessão do Douro Interior, que inclui o IP2 e o IC5, em construção no Distrito de Bragança.

O acidente ocorreu esta manhã na zona de Bornes (Macedo de Cavaleiros) e é o segundo mortal em cerca de um mês, depois de a 19 de maio um outro trabalhador ter morrido esmagado por uma máquina também na construção do IP2, na zona de Vila Flor.

Os dois acidentes estão a ser alvo de inquéritos.

A concessão do Douro Interior deverá estar concluída no final do próximo ano e tem actualmente no terreno dois mil trabalhadores, um número que no próximo verão será de cinco mil para a conclusão da obra.

Fonte: Jornal de Notícias

segunda-feira, 21 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ambulâncias do INEM têm tecnologia que não é usada


As ambulâncias do INEM possuem tecnologia de ponta que não está a ser usada. Todas têm monitores integrados nos tabliês que nunca foram activados e há muitas dezenas de computadores portáteis, adquiridos a 2500 euros cada, que estão encostados.

No âmbito de um concurso público, adjudicado em 2005, foram compradas várias dezenas de computadores portáteis, altamente sofisticados e ultra-resistentes ao choques. A ideia era colocá-los nas ambulâncias para receber do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), via informática, o registo clínico do doente e, ainda, numa fase posterior, para passar informação ao hospital de destino, através de um site interno. Cada computador custou 2500 euros. Nunca entraram nas ambulâncias. A informação é passada por telemóvel.

Confrontado com a questão, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância e Emergência (TAE) confirma. ?Esses computadores, e ao que sei eram 500, nunca entraram nas ambulâncias?, garante Ricardo Rocha. Outras fontes ligadas ao processo do concurso público, disseram ao JN que os computadores ?encostados? são 120. Pelas contas destas fontes, só estes equipamentos custaram mais de 300 mil euros. O INEM não se pronunciou. Não confirmou nem desmentiu se os computadores estão parados e não precisou quantos são.

Para além dos computadores, o concurso público adjudicado pela anterior administração, em Novembro de 2005, permitiu a compra de um conjunto de soluções tecnológicas para agilizar e diminuir o erro na actividade do INEM. No entanto, apesar dos equipamentos e dos “software” existirem, muitos dos sistemas não estão a ser usados.

Nas ambulâncias foram instalados monitores – denominados Terminais Móveis Embarcados – que serviriam para receber as ocorrências e calcular as rotas de destino através de GPS, de forma a evitar perdas de tempo com enganos na estrada. Isto, se funcionassem. As fontes contactas pelo JN, garantiram que os monitores nunca foram activados.

Ou seja, actualmente, as ambulâncias só têm GPS se os tripulantes os comprarem. Se não, funciona tudo à antiga: roteiros, mapas e até abrir a janela para perguntar onde fica determinada rua.

A direcção do INEM diz que monitores já estiveram em funcionamento, mas que ?houve necessidade de suspender a utilização? devido a alterações ?da aplicação informática do CODU?. Acrescenta que já começaram os testes com a nova aplicação em algumas ambulâncias e os restantes irão sendo actualizados.

Mas as dificuldades tecnológicas não ficam por aqui. O sistema de geo-referenciação das viaturas que permite ao CODU receber, quase em tempo real, a localização das ambulâncias, encaminhando para a ocorrência a que está mais próxima, também não está a funcionar em pleno.

O JN apurou que a maioria dos veículos do INEM – mais de 200 nos bombeiros e cem novas ambulâncias e viaturas médicas – não estão actualmente a enviar para a central a localização exacta, apurou o JN. Assim, tal como antigamente, o CODU chama os meios pela área de influência, sem saber efectivamente quem está mais perto. A falha, soube o JN junto de fonte interna , estará relacionada com uma recente alteração do operador móvel que fornece os cartões GPRS.

A direcção do INEM rejeita que o novo contrato com a Vodafone não inclua os cartões GPRS e adianta que estão a ser colocados no Norte. No Centro e Sul “já estão a funcionar há bastante tempo”, assegura.

De facto, o sistema de geo-referenciação dos meios começou a ser instalado no início de 2008 e a ideia era alargá-lo a todo país até Junho de 2009. Um ano depois do prazo prometido pelo INEM, a aplicação continua a funcionar a meio-gás.

Fonte: JN

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Desempregados na prevenção de fogos florestais

Os interessados devem candidatar-se através do Instituto do Emprego, sendo que só poderão ser contratados por entidades públicas.


Os Ministérios da Administração Interna, da Agricultura e do Trabalho assinaram esta tarde um protocolo que cria mil vagas para desempregados que queiram trabalhar na prevenção e vigilância de incêndios florestais, bem como na reflorestação de zonas afectadas. Promete-se um acréscimo de 20% ao subsídio de desemprego que já estejam a receber.

O alvo são os desempregados que beneficiem do subsídio de desemprego, do subsídio social de desemprego ou do rendimento social de inserção.
Os interessados devem candidatar-se através do Instituto do Emprego, sendo que só poderão ser contratados por entidades públicas, como as Autoridades Florestal e de Protecção Civil, as câmaras municipais ou até mesmo os bombeiros.


Desempregados na prevenção de fogos florestais
Dessas entidades empregadoras, receberão o equivalente a 20% do que habitualmente já recebem dos subsídios de desemprego para executar um vasto leque de actividades, que vão desde a limpeza de matos e florestas, até à reflorestação.

Trabalhos que, este ano, só começarão a ser executados em Agosto, tendo em conta que o projecto só está a ser lançado em meados de Junho.

Confrontado com este aparente desfasamento temporal, o Ministro da Administração Interna Rui Pereira, responde com palavras de Fernando Pessoa: “Todo o início é involuntário, Deus é o agente, o herói a si assiste, vário. E inconsciente. Todas as coisas têm um princípio. Podia ter sido antes, poderia ser depois, foi agora que pensámos no protocolo e o celebramos”.

A iniciativa está lançada. Os próximo meses dirão se teve aceitação e os resultados agora prometidos.
Fonte: Renascença

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rede de alta tensão põe em causa helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros


O funcionamento nocturno do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros pode vir a ficar em causa com a construção de duas linhas de alta e muito alta tensão que a Rede Eléctrica Nacional quer instalar entre a subestação de Macedo de Cavaleiros e a futura subestação de Valpaços.
O projecto já mereceu parecer negativo da Câmara Municipal de Macedo e a oposição socialista apresentou, ontem, em reunião de Câmara, uma proposta que para além de pretender inviabilizar a construção destas linhas, quer também que a subestação seja deslocalizada para fora da cidade.
Com uma extensão de 52 km estas duas linhas de alta e muito alta tensão estão previstas para ligar as subestações de Macedo de Cavaleiros e de Valpaços.
O principal entrave, no ponto de vista da Câmara de Macedo, é o transtorno que a estrutura irá causar ao heliporto local, que actualmente acolhe o helicóptero do INEM.
“A câmara deu duas notas, que gostaria de ter visto contempladas, mas só contemplaram uma. De resto, quanto ao helicóptero, não contemplaram desviar a linha o mais para sul possível. Por isso o nosso parecer é negativo.
Duarte Moreno, o vice-presidente da autarquia de Macedo, lembra que a posição negativa da Câmara não terá grande força, caso as outras entidades consultadas dêem maioritariamente parecer positivo.
“Claro que sabemos que o parecer desfavorável da câmara, não tem qualquer peso, mas é a posição que a câmara toma. Esta linha passa a 150 metros a sul do heliporto, o que nos impediria de voar à noite.”
A oposição considera que há várias consequências negativas e por isso não só concorda com o parecer negativo da Câmara como quer mais.
“A expansão poente está em causa. Põe em causa a operacionalidade do heliporto de Macedo e interfere com a circular e o encontro com o IP2. E sabemos que noutros lugares estas linhas foram postas em causa pelas populações por questões de saúde pública.
Rui Vaz refere ainda que o partido socialista se mostrou contra a continuação da central eléctrica no local onde está, depois da EDP ter saído de Macedo e tendo fechado inclusive a loja que tinha na então vila.
O vereador mantém a opinião.
“Hoje, a substação está no centro urbano da cidade, o que traz penalizações não só ao desenvolvimento urbanístico mas também ambientais.”
A oposição aponta a zona industrial de Macedo como sugestão para futura instalação da subestação da EDP.
Da parte da autarquia, Duarte Moreno não se opõe à saída da subestação do centro da cidade e garante que será uma das futuras negociações da Câmara com a EDP.
Câmara Municipal de Macedo e oposição em sintonia quanto a uma possível saída da subestação de Macedo do centro da cidade e contra a instalação de duas linhas de alta e muito alta tensão no município.
Linhas que ligarão as subestações de Macedo de Cavaleiros e de Valpaços.
Escrito por CIR

Estudo pode levar a suprimir ambulâncias INEM em Trás-os-Montes


O INEM poderá vir a suprimir algumas das ambulâncias colocadas em Trás-os-Montes por falta de utilização.
As ambulâncias de Suporte Básico de Vida colocadas em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo e a de Suporte Imediato de Vida de Alijó têm poucas saídas, o que poderá, a prazo, ditar a sua transferência para áreas mais necessitadas, como Braga, por exemplo.
Ricardo Rocha, do sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, diz que tem a garantia do Governo de que não haverá alterações a breve prazo, mas confirma a realização de um estudo que poderá levar a uma reorganização dos meios no terreno.
“Segundo a informação que tivemos do Secretário de Estado não existe essa ideia a breve prazo. O que existe é a necessidade de fazer um estudo sobre os meios no terreno e perceber se é necessário aumentar ou diminuir meios ou colocá-los noutros lados.”
O sindicalista explica que com poucos serviços, os técnicos vão perdendo as suas capacidades. Por isso, sublinha a necessidade de haver várias saídas para justificar a presença de uma ambulância do INEM em determinado local.
“O nosso trabalho é fundamentalmente técnico. Se temos poucas saídas, perdemos as nossas capacidades. Se uma ambulância tem duas ou três saídas por mês é porque está mal colocada”, sublinha.
Ora, esse é o problema dos postos INEM de Trás-os-Montes, que têm muito poucas chamadas.
Em Miranda do Douro, nos primeiros 13 dias de Junho houve apenas cinco chamadas. Moncorvo registou 19 e Alijó, já no distrito de Vila Real, apenas duas.
Ricardo Rocha diz que a culpa é da população, que muitas vezes prefere ligar directamente para os bombeiros do que para o 112, o número do INEM.
“Muitas vezes pela falta de informação que têm. Se não ligam para o INEM, isso vai diminuir o número de saídas. Depois querem ter lá a ambulância só para decoração?”, questiona. “Têm que ligar o 112 para terem aconselhamento médico. Mas sabemos que às vezes são encaminhadas para hospitais mais distantes e, depois, não têm meios para regressar. Mas isso ultrapassa-nos”, sublinha. “A nossa missão é levar as pessoas para o melhor local possível.”
Segundo o sindicalista, uma ambulância de Suporte Básico de Vida, equipadas com desfibriladores, semelhantes às que estão colocadas em Miranda e Moncorvo, custam mais de 20 mil euros por mês e obrigam a ter afectos dez técnicos, para garantir um serviço 24 horas por dia.
Custos que obrigam a uma boa utilização do serviço.
“Têm que entender que está ali uma ambulância profissional e é para isso que está a ser paga. Não podemos constantemente estar a dizer que queremos a ambulância só porque sim e não queremos utilizá-la. Vamos ter uma ambulância só com duas saídas por mês? E depois quando querem tirar a ambulância, ai aqui del Rei, que nos querem matar. Duas saídas por mês é o mesmo que dizer que ela não trabalha.”
Caso venham a ser extintas algumas ambulâncias do INEM, o serviço deverá ser assegurado pelas corporações de bombeiros, à semelhança do que aconteceu no ano passado em Baião.
Ricardo Rocha culpa ainda o sindicato dos enfermeiros de ter causado algum alarmismo, com a intenção de desestabilizar a direcção do INEM, alegadamente porque os enfermeiros estarão contra a criação da carreira de técnico de emergência.
A Brigantia já procurou ouvir o INEM mas, até ao momento, ainda não foi possível obter um esclarecimento sobre esta questão.
Escrito por Brigantia

Um morto em despiste em Mirandela


Um morto e dois feridos ligeiros. Foi este o resultado de um aparatoso acidente de viação, em Mirandela, perto da meia-noite.
Uma carrinha despistou-se em plena Avenida das Comunidades Europeias, à entrada da cidade, causando a morte imediata ao condutor, um homem de 30 anos, empresário residente na cidade.

Os dois acompanhantes foram cuspidos e sofreram apenas ferimentos ligeiros.

Não são conhecidas as causas do despiste, mas tudo indica que possa ter sido causado por excesso de velocidade.
No local, a prestar socorro às vítimas estiveram os bombeiros voluntários de Mirandela e a ambulância SIV, do INEM. O cadáver acabou por ser transportado para a morgue do hospital local.
A PSP tomou conta da ocorrência.
Escrito por CIR

CMA de Nogueira abre hoje


O Centro de Meios Aéreos de Nogueira irá iniciar actividade hoje dia 15 de Junho.
Conforme prometeu o Sr. Governador Civil do Distrito de Bragança, o helicoptero que vai estar estacionado na Serra da Nogueira estará operacional a partir das 09h00.


O helicoptero, marca Eccureil, modelo B2, já se encontra estacionado e pronto a operar com a Brigada Helitransportada do GIPS da GNR de Bragança.
Fonte: cbbraganca.blogspot.com

domingo, 13 de junho de 2010

Crise chega ao INEM: helicópteros e ambulâncias vão parar


A crise chegou ao Instituto Nacional de Emergência Médica... Os helicópteros sediados no Porto e em Lisboa deverão ser cancelados a partir do mês de Julho, o actual contrato termina este mês.

Falta de enfermeiros lança caos no INEM

Desactivar dois helis médios é uma das dez medidas de contenção de despesas anunciadas pelo conselho directivo do INEM às delegações regionais.

Desactivar meios de socorro e reduzir para zero as horas extras são outras duas medidas, intimamente ligadas. É que o INEM, actualmente, funciona à custa de horas extras. Metade do trabalho dos enfermeiros, por exemplo, é feito nesse regime. O INEM só tem ao seu serviço 106 enfermeiros, mas devia ter 300. Faltam portanto 194 enfermeiros.

Para manter ambulâncias e carros de emergência a funcionar, a solução foi comprar 175 mil horas extraordinárias aos enfermeiros existentes, o que custa mais de dois milhões e meio de euros

As delegações regionais, confrontadas com as ordens do conselho directivo, começaram a identificar meios a fechar.

No norte, deverão encerrar três ambulâncias de suporte básico de vida em Miranda do Douro, Moncorvo e Celorico. E três ambulâncias de suporte imediato de vida em Alijó, Cabeceiras e Montalegre.

As ambulâncias de suporte básico de vida são as ambulâncias de socorro tradicionais, tripuladas por dois técnicos de emergência...

Já as ambulâncias de suporte imediato de vida, para além do técnico são tripuladas por um enfermeiro e têm maior capacidade para administrar medicamentos a doentes em rico de vida...

Foram as ambulâncias lançadas pelo Governo para substituir as urgências e SAP's que encerraram um pouco por todo o país.

Em Lisboa está previsto fechar duas ambulâncias de suporte básico de vida e duas ambulâncias de suporte imediato de vida das quatro existentes no Alentejo.

Na região centro, está previsto fechar a ambulância sediada em Oleiros e suspender a actividade nocturna das ambulâncias de Tábua, Figueiró dos Vinhos, Sabugal e Vouzela.

A delegação regional pretende passar a ambulância de Mortáguas a 24 horas e abrir novas ambulâncias em Viseu e na Figueira da Foz durante o dia.

No Algarve, já fechou a viatura médica de emergência e reanimação do CODU de Faro e deverão fechar duas ambulâncias, uma delas de suporte imediato de vida.

O conselho directivo do INEM, contactado pela TVI, declinou qualquer comentário até estarem tomadas decisões definitivas sobre a localização dos meios a encerrar.

Fonte: IOL Diário

sábado, 12 de junho de 2010

Dois feridos em acidente com dois camiões na A24


Dois feridos ligeiros foi o resultado de um aparatoso acidente ocorrido na passada segunda-feira num viaduto da A24, no sentido Vila Real-Régua. O acidente envolveu dois camiões, um deles carregado com blocos de granito, e levou ao corte da via durante largas horas. Ao que foi possível apurar, o acidente ocorreu cerca das 16h30. De acordo com o comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Carlos Silva, citado pelo JN, tratou-se de “uma colisão entre dois pesados de mercadorias, aparentemente provocada por uma ultrapassagem mal calculada”. Para retirar os condutores do interior dos veículos, os bombeiros que estiveram no local tiveram de recorrer a material de desencarceramento. Foram ambos transportados para a unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes. Apresentavam “algumas fracturas e contusões”. Com a colisão, o camião que ia carregado com blocos de pedra acabou por tombar. A carga ficou espalhada pela via, o que dificultou ainda mais o desimpedimento da estrada. Estiveram envolvidos nas operações de socorro 30 homens e oito viaturas, entre bombeiros e elementos do INEM.

Fonte: Semanário Transmontano

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Helicóptero de combate a incêndios ainda não chegou


Só na próxima terça-feira é que deverá entrar em funcionamento o helicóptero de combate a incêndios destacado para a Serra da Nogueira, em Bragança.

Este meio aéreo deveria ter começado a funcionar a 15 de Maio, mas o início da fase Bravo foi adiado para 1 de Junho, altura em que o dispositivo foi activado, à excepção do helicóptero.

O Governador Civil de Bragança justifica este atraso com as condições climatéricas pouco exigentes e que permitem a poupança de recursos financeiros.

“É evidente que com estas condições climatéricas, não tem havido necessidade de colocar os meios no terrenos quando não há condições que obriguem a esse tipo de gastos, isso é isso que está em causa” refere. “é uma questão de contenção de custos e até de uma boa gestão dos dinheiros públicos” realça.

Jorge Gomes salienta que o helicóptero, para já, não está a fazer falta e se for necessário será activado o meio que está estacionado em Santa Comba Dão.

“Nós não temos falta de resposta, o helicóptero faz é uma resposta mais rápida” explica. “Com o tempo que temos tido não se justifica termos um helicóptero para fazer uma intervenção ou outra” refere, acrescentando que “se houver necessidade de um helicóptero há um sempre estacionado em Santa Comba Dão e que actua sempre que é necessário”.

O helicóptero de combate a incêndios que vai ficar estacionado na Serra da Nogueira deverá chegar a 15 de Junho, mas Jorge Gomes admite que essa data ainda pode voltar a ser adiada.

“Se nesse dia estiver a chover e se o tempo continuar assim eu sou da opinião que o helicóptero não deverá vir porque não vem fazer rigorosamente nada e traz custos para todos os cidadãos que são perfeitamente dispensáveis” considera.

A partir de 1 de Julho inicia-se a fase Charlie e nessa altura o distrito deverá contar com dois helicópteros de combate a incêndios: um na Serra da Nogueira e outro na Serra de Bornes.
Escrito por Brigantia

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mergulhadores no Azibo

Bombeiros aguardam há um ano por entrega de viatura


Os bombeiros de Bragança estão há um ano à espera de um carro de combate a incêndios.

A viatura foi prometida em Junho de 2009 pelo Governo Civil durante as comemorações do aniversário da Associação Humanitária e estava incluída num pacote de quatro veículos que iriam ser atribuídos a várias corporações do distrito.

Um ano depois, a promessa ainda não foi cumprida.

“Nós estamos a aguardar que chegue um carro de combate de incêndios que o Governo disse que nos iria atribuir no ano passado” refere o presidente da Associação Humanitária, acrescentando que “pelo que sabemos algumas viaturas já não vão ser atribuídas mas a nossa continua em pé”.

Rui Correia espera receber esse carro “ainda este ano, até ao Verão, para podermos estar melhor equipados para o combate a incêndios”.

Segundo o responsável, esta é a necessidade mais urgente que a corporação sente neste momento. “Está a fazer alguma porque os nossos carros já estão antigos, já precisam de muita oficina pois os carros têm de estar sempre a trabalhar por causa das motobombas e nesse aspecto, estamos a precisar”.

Este fim-de-semana, nas comemorações do 120º aniversário da associação, o Governador Civil não marcou presença.

Mas a frota dos bombeiros continua a ser renovada, pelo menos no que diz respeito às ambulâncias de transporte de doentes.

Este ano a associação adquiriu mais duas num investimento que rondou os 90 mil euros.

“Nós fazemos entre quatro a cinco mil quilómetros diários, por isso a cada três dias uma ambulância está a entrar na oficina pois têm um desgaste enorme” explica Rui Correia, salientando que “estamos constantemente a precisar de renovar a frota”.

Com o Verão à porta o comandante da corporação de bombeiros de Bragança manifesta-se preocupado com o material combustível que se acumula no mato e na floresta.

José Fernandes aponta vários factores que levam a esta situação. “A nossa agricultura praticamente parou o que leva ao abandono dos campos onde nasce vegetação que vai secar ficando propenso a arder”. Além disso, “há casas que estão completamente abafadas com silvas que quase entram pela janela e isso é perigoso, por isso as pessoas deviam estar atentas e limpar a vegetação à volta das casas”.

A corporação de bombeiros de Bragança conta com 140 elementos no corpo activo.
Escrito por Brigantia

Bombeiros de Vila Flor recebem desencarcerador para acudir a acidentes no IP2 e IC5


Duas das viaturas anunciadas há um ano pelo Governador Civil de Bragança para as corporações de bombeiros do distrito devem ser entregues em breve.

É pelo menos a convicção de Jorge Gomes.

Ao todo eram cinco as viaturas anunciadas: uma de desencarceramento e quatro de primeira intervenção para o combate a incêndios, sendo que três delas são ligeiras e a outra de maior porte.

Veículos incluídos num projecto nacional para o qual foi aberto um concurso público pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Mas o procedimento para a aquisição das viaturas de primeira intervenção teve de ser anulado.

O Governador Civil explica que em relação às viaturas de primeira intervenção “o preço mais baixo apresentado ultrapassou o valor base e disponível para aquisição, por isso está a ser repetido o processo de concurso”. Quanto às outras “o processo continuou, foi feita a adjudicação e neste momento as viaturas estão a ser preparadas e a qualquer momento podem estar disponíveis”.

Jorge Gomes salienta que este atraso em nada está relacionado com as dificuldades económicas que o país atravessa. “Não tem rigorosamente nada a ver com isso” garante. “O processo estava todo concluído se não tivessem aparecido aqueles preços que foram propostos, muito acima do valor do concurso” acrescenta.

As duas viaturas que poderão ser entregues em breve destinam-se às corporações de Bragança e Vila Flor.

Os bombeiros da capital de distrito vão receber um veículo pesado de primeira intervenção para o combate a incêndios. “Estavam a precisar e espero que seja entregue brevemente”.

Para Vila Flor vai um desencarcedador. “Faz todo o sentido” considera Jorge Gomes. “Foi com base nas novas estradas que vão cruzar em Vila Flor que decidimos dotar aquela corporação de bombeiros com uma viatura desencarceradora”.

As três viaturas ligeiras de combate a incêndios são para as corporações de Freixo de Espada à Cinta, Izeda e Vinhais.

Escrito por Brigantia

segunda-feira, 7 de junho de 2010

1º Encontro de Mergulhadores do distrito de Bragança

Trocar informações e ganhar experiência. Foi esta a finalidade do 1º Encontro Distrital de Bombeiros Mergulhadores do distrito de Bragança, que ontem (06 de Junho) decorreu na Praia da Ribeira, na Albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros. Para além do convívio entre bombeiros houve ainda um treino de mergulho para praticar e simular possíveis situações reais de salvamento. “Ter experiência e praticar, porque no mergulho é preciso muita prática, pois quando vamos para situações reais, de sinistro, quase não trocamos impressões. Não temos muito onde treinar, temos situações de stress que temos de aprender a contornar. Queremos ainda promover o convívio”. Rómulo Pinto, presidente da secção desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, e membro da organização do evento, refere que desde 2003, aquando da criação dos bombeiros mergulhadores no distrito ainda nunca tinha havido um encontro do género. “Nunca se tinha realizado um evento deste a nível distrital. Como só nos encontramos em situações operacionais, foi mais treino de equipas, jogos de experiências, entre outros, para depois actuarmos em seriedade”. Os bombeiros mergulhadores do distrito de Bragança reuniram-se, em treino, ontem na Praia da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros. No próximo ano, a organização pretende realizar um encontro nacional.

Fonte: Rádio Onda Livre


A segurança não foi esquecida!

Srº Comandante a dar instruções de segurança aos participantes

O Presidente da Secção Desportiva Rómulo Pinto em entrevista!

O local de recepção dos mergulhadores!

Politica Versus Bombeiros

Acerca da notícia da tomada de posse do Srº CODIS de Bragança, o Srº Major Carlos Alves, a quem desejo desde já os maiores sucessos, vejo-me obrigado a comentar as palavras do Exmº Srº Governador Civil do Distrito de Bragança, com um enorme desejo de virar costas definitivamente aos Bombeiros...

Sinceramente não entendo como é possível que lá por terras de Trás-os-Montes se sinta o reflexo da politica de show off e mentira deste governo socialista no que toca a Bombeiros e não entendo como é possível que os Comandantes do Distrito de Bragança compactuem com tamanho desplante deste senhor que já deu provas de ser para além de um "yes man" e um incompetente in extremis que permitiu que os Bombeiros do Distrito de Bragança perdessem a graça outrora alcançada com um tal de Vaz Pinto, actual CODIS Faro, que colocou os Bombeiros do Distrito de Bragança devidamente organizados e devidamente formados... até a Escola Nacional de Bombeiros deixou fugir de Bragança e que está bem ao lado do Governo Civil.

Ao tecer elogios ao actual CODIS, invocando as suas capacidades militares e como Licenciatura em ciências Militares, e mais uma série de palavreado barato e típico de um político (entenda-se aldrabão), pergunto-me qual a mais valia que esta licenciatura trará ao Socorro no desorganizadíssimo Distrito de Bragança... Não obstante, o facto de se referir apenas a uma força no socorro, os GIPS, revela uma verdadeira falta de respeito para com os Bombeiros do Distrito de Bragança...

Estranho a atitude passiva dos Comandantes dos Corpos de Bombeiros do Distrito de Bragança, sinceramente já era altura de alguém bater com os punhos na mesa, mas parece que outros valores se levantam... (o de se ser Comandante lá pela aldeia, que parece ser de grande valor, já que estes senhores se agarraram ao lugar como se não houvesse amanhã).

Fico triste com mais esta machadada no seio dos Bombeiros Voluntários...
E já agora poupem aos vossos comentários de "tiros nos pés " e coisas parecidas, contra factos não há argumentos...

Gostaria que fosse possível, por exemplo tentar comparar o currículo de um Ex-Comandante de um CB do Distrito de Bragança que trabalhou na ENB e que dá o nome de Bruçó (deve ser porque este senhor é agora presidente da Junta de Freguesia pelo PSD, ou então porque é um inimigo de quem tem a sua influência), ou então, porque não, também fazer a comparação dos curriculos do Srº Major, com o do Comandante dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros (que só é incompetente naquela cidadezinha, porque desafiou o Presidente da câmara e que verdadeiramente, é um MONSTRO no que toca em Protecçao e Socorro, já que estamos na onda de apreciação de curriculos).

Enfim, anda-se à toa, num país em que ninguém tem a coragem de fazer algo para que de uma vez por todas, isto comece a funcionar como deve ser e como já tive oportunidade de o afirmar, isto ainda nos vai sair muito caro!
Fonte: Bombeirosparasempre

quinta-feira, 3 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Novo comandante da Protecção Civil de Bragança já tomou posse


A Protecção Civil distrital de Bragança tem um novo comandante. Carlos Alves tomou ontem posse, substituindo assim Melo Gomes que terá manifestado vontade de abandonar o cargo e regressar ao exército.
As alterações processam-se apenas ao nível do primeiro comandante, pois o segundo, Guilherme Mamede, vai manter-se em funções, como refere o Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes.
“Fica o segundo comandante, o primeiro foi substituído, com a vontade própria de regressar ao exército. Vamos ter aqui um comandante com muito mais permanência, que é uma pessoa de Bragança e com muito mais conhecimento da nossa zona. Não só em termos operacionais mas porque reside cá, e isso, para nós, é de extrema importância.”
À semelhança do seu antecessor, Carlos Alves é também um militar do exército, com estatuto de Major.
É licenciado em Ciências Militares com uma pós-graduação em Finanças Públicas.
Recentemente exercia funções no departamento de Recursos Humanos do Exército.
Jorge Gomes não poupa elogios ao curriculum, mas destaca sobretudo o facto de ser oriundo de Bragança.
“É um filho da terra, uma pessoa aqui de Bragança, com um currículo excelente no Exército. Um major que, para além de ter sido já professor na Academia, é de Bragança e isso é bastante importante, que regressem à sua terra e permaneçam próximos da sua área de comando.”
Carlos Alves inicia funções precisamente no dia em que arrancou a fase Bravo da época de fogos florestais.
O governador civil não teme que isso represente qualquer constrangimento.
“O sistema está todo montado, está todo o funcionar, os GIPS estão prontos e devidamente organizados. O comandante está pronto para assumir funções de imediato e de certeza que toda a estrutura irá apoiá-lo e esperamos um ano com tranquilidade, apesar de sabermos que vai ser um ano difícil.”
Carlos Alves deverá exercer funções de comandante distrital da Protecção Civil pelo menos durante três anos.
Escrito por Brigantia

Voluntários de profissão e profissionais de acção


Volvidos 120 anos, os Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB) são considerados uma das corporações mais rejuvenescidas do país, a média de idades é de 24 anos, integrando também um grande número de licenciados. José Fernandes, 52 anos, major do Exército, comandante desde 2004, atribui o rejuvenescimento qualificado à vasta oferta formativa na área dos cursos de Saúde no distrito. "Muitos estudantes vêm para os bombeiros fazer uma aprendizagem mais prática", referiu.

O comandante está convicto de que os BVB se destacam em qualquer lugar. Lutam para estar entre os melhores. "Os segundos são os primeiros dos derrotados, queremos ser e estar entre os melhores, já demos provas disso", garantiu José Fernandes.

Várias actividades

Apesar de o trabalho dos bombeiros estar associado ao combate aos incêndios florestais, esta actividade ocupa apenas 5% da sua actividade. Fazem muitos outros serviços, nomeadamente, o socorro que os ocupa 24 horas, 365 dias por ano. "Não tem hora marcada, nunca perguntamos quem é, mas sim onde é, para chegar rápido", frisou. Há ainda a actividade de transporte e socorro de doentes do Instituto Nacional de Emergência Médica e apoio ao aeródromo. No Verão, levam água às aldeias quando há problemas de abastecimento, dispondo de quatro auto tanques.

Quando tudo falha, os bombeiros estão no terreno. No Inverno, quando caem nevões, o seu apoio é fundamental: distribuem refeições aos centros sociais, levam medicamentos a idosos e transportam pessoas para fazer exames médicos e tratamentos dentro e fora da região.

Os BVB estão ainda a dar apoio ao combate de incêndios em várias aldeias espanholas junto à fronteira, no município de Trabazos (Zamora).

2,5 milhões por ano

O orçamento anual da corporação é grande, "cerca de 2,5 milhões de euros", admite Rui Correia, presidente da Associação Humanitária. O dinheiro provém de protocolos com a Câmara, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Santa Casa, mas a maior fatia, cerca de 70% do orçamento anual, é resultado do pagamento de serviços prestados. A direcção garante que não enfrenta dificuldades de maior. "Nunca se tem tudo, mas temos o necessário", afirmou José Fernandes.
Fonte: JN
Foto: Carla A. Gonçalves

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bombeiros estão preocupados com o Verão quente

Arrancou hoje a "fase bravo" de combate aos incêndios florestais, a segunda mais crítica do ano. Os efeitos do Inverno prolongado na vegetação, estão a preocupar os bombeiros, já que o ano 2010 promete ser quente.

Acidente faz um ferido grave em Mogadouro


Um ferido grave é o resultado de um despiste, esta tarde, na nacional 221, que liga Mogadouro a Miranda do Douro.
Na viatura seguia uma mulher, que trabalha na Barragem de Bemposta e que acabou por ser transportada de helicóptero para o Hospital de Bragança.

“Foi um despiste, seguido de capotamento, no cruzamento de Urros, em direccção à barragem. Sofreu vários hematomas na cabeça”, explicou António Salgado, comandante dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro, adiantando que foi necessário “o seu desencarceramento”. O comandante diz ainda que não são conhecidas as causas do acidente e confirma o estado grave da vítima deste acidente, que ocorreu na zona de Urros. “Estava em estado crítico e teve de ser transportada de helicóptero.”

A vítima encontra-se estável e livre de perigo.

Ficou internada no Hospital de Bragança para observações, entregue ao serviço de otorrinolaringologia.

Escrito por CIR